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COP30: Robôs de Atendimento para Proteger a Amazônia

O Brasil acaba de receber do Azerbaijão a passagem de presidência para sediar a COP30 no próximo ano, um dos mais importantes fóruns globais para discutir e negociar ações contra as mudanças climáticas. A realização no Brasil reforça o papel do país como protagonista nas discussões sobre clima, considerando o impacto global da Amazônia.

Entre as pautas da COP30, estará a preservação de florestas e biodiversidades. Dentro disso, vale destacar o papel atual do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), órgão que orgulhosamente temos entre os clientes da Dígitro Tecnologia. Na COP29, o CENSIPAM apresentou avanços no uso de satélites e ferramentas de inteligência artificial para detecção de desmatamento e queimadas ilegais em tempo real, além de sistemas e tecnologias que auxiliam na proteção da biodiversidade e na mitigação dos impactos das mudanças climáticas na região.

Eficiência na Gestão de Dados e Reforço do Efetivo em Áreas Críticas

Dentro do tema da tecnologia e como ela pode ser usada no contexto de preservação dos biomas brasileiros, destaco o uso da automação por meio de robôs de atendimento no serviço de disque-denúncia dos bombeiros e também meios de acesso com a defesa civil ou até mesmo Ibama e ICMBIO. A solução tem se mostrado estratégica na otimização de recursos e intensificação de ações de combate ao desmatamento, aos incêndios florestais e outros crimes ambientais.

Esses sistemas automatizados, que utilizam inteligência artificial, recebem e analisam áudios, fotos, vídeos e dados de localização, classificam e encaminham denúncias, permitindo que o efetivo anteriormente alocado no atendimento seja realocado para atividades de campo, isso acontece 24 horas por dia, sem interrupções, garantindo que denúncias sejam registradas e processadas imediatamente, reduzindo atrasos no início das operações.

Os sistemas de automação de atendimento permitem ainda integrar denúncias com dados de monitoramento por satélite, como os oferecidos pelo CENSIPAM, permitindo identificar padrões e prever áreas de maior risco.

Com a crescente demanda por ações de combate ao desmatamento ilegal e aos incêndios criminosos ou por ocorrência das secas, a presença em campo é crucial. De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), até setembro de 2024, 26.246 km² de floresta foram degradados, área equivalente ao estado de Alagoas.

O uso da automação de atendimento não só maximiza o impacto no combate aos incêndios e desmatamento, mas também reforça o compromisso das instituições públicas com a sustentabilidade e a preservação ambiental. Ao aliar tecnologia e estratégia, o sistema de disque-denúncia automatizado torna-se um exemplo de como a inovação pode transformar desafios em oportunidades para proteger o meio ambiente e enfrentar a crise climática. Sempre recordando que o uso de tecnologias de comunicação multimídia asseguram o sigilo dos denunciantes, e também permitem o acréscimo de informações correlatas ao ato em si, como imagens, vídeos, e também a apresentação da localização do ato, permitindo a atuação mais assertiva das forças de proteção ambiental.

proteger amazonia

Artigo publicado por: Ivon Eduardo Esser Rosa

Head de Governo, Segurança Pública e Defesa da Dígitro.

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